quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Quer saber se seu filho tem escoliose?


O exame tido como  padrão-ouro para o diagnóstico e/ou acompanhamento da escoliose é o exame de Raios-X, que expõe o paciente a doses elevadas de radiação ionizante. Sabe-se que os efeitos desta exposição, especialmente na infância e adolescência, podem ser prejudiciais à saúde, entretanto, é indispensável fazer um acompanhamento constante da evolução da doença, que em alguns casos pode progredir para tratamento cirúrgico. 

Visando atender à necessidade de técnicas de avaliação postural livres de radiação, diversos grupos de pesquisa vêm trabalhando no desenvolvimento de ferramentas alternativas para o diagnóstico de alterações posturais, como a escoliose.

Uma opção interessante é a avaliação por estereografia que, através de um método de projeção de luz e aquisição de imagem (fotografia), é capaz de fazer uma medição tridimensional do dorso do paciente. Esta forma de avaliação é rápida e segura, porém, por envolver tecnologia de ponta, ainda tem custos elevados para os padrões brasileiros. Alguns exemplos deste tipo de dispositivo, também chamado de topografia de superfície, são o ISIS2, o Quantec, o Formetric e o Vert3D.

A fisioterapeuta Isis Navarro, pesquisadora convidada do grupo Grupo de Investigação da Mecânica do Movimento, em parceria com a UFRGS e com a Miotec, está oferecendo avaliações gratuitas para crianças e adolescentes com suspeita de escoliose através de dispositivos livres de radiação. Se você tem interesse em ser avaliado ou desconfia que seu filho possa ser portador de escoliose, preencha o formulário neste link e entraremos em contato para agendar uma avaliação.
  
Não perca esta oportunidade. Escoliose: fique atento!

Isis Navarro é fisioterapeuta, Sócia do Consultório de Fisioterapia e Pilates (https://goo.gl/yJAGh6) e aluna especial do Mestrado do Programa de Pós Graduação em Ciência do Movimento Humano e pesquisadora convidada do grupo de pesquisa BIOMEC/UFRGS

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Seu filho já passou por algum tipo de triagem ou avaliação?


A detecção precoce da escoliose é sempre a melhor opção. Em algumas regiões já se adotou a prática das triagens escolares onde crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos são examinados por um profissional treinado. O exame é rápido e é feito através da observação da coluna na posição em pé e também com o tronco flexionado à frente. Esta conduta é chamada de Teste de Adams e procura visualizar assimetrias no tórax e/ou nas costas do indivíduo, que podem ser um sinal indicativo da presença de escoliose. Quando se verifica qualquer assimetria no Teste de Adams a criança é encaminhada para o médico que poderá pedir o exame de Raios -X para confirmar o diagnóstico e mensurar a magnitude da curvatura, ou ainda, poder ser encaminhada para um fisioterapeuta que procederá com uma avaliação postural completa e, se necessário, solicitará o exame de Raios-X.

Lembrando que o exame de Raios-X  para escoliose deve ser feito em ortostase (em pé) onde serão registradas imagens no sentido ântero-posterior e no perfil. Neste exame o principal indicador utilizado é o ângulo de Cobb que mensura em graus a magnitude da inclinação das vértebras.

Os médicos e fisioterapeutas dispõem ainda de outros recursos avaliativos como a avaliação postural propriamente dita, que pode seguir diferentes procolos, desde uma avaliação mais subjetiva e observacional, como proposto por Santos (2001), até avaliações mais quantitativas realizadas por biofotogrametria e analisadas por software, como proposto por Furlaneto (2012). O escoliômetro é outro equipamento simples e de fácil manuseio que também é capaz de fornecer informações a respeito da presença de escoliose e sua magnitude, mensurando a rotação vertebral em graus. Já existem, inclusive, aplicativos para smartphones que substituem o instrumento, facilitando ainda mais sua utilização.

Enquanto nosso Estado não adota esta prática, os responsáveis devem tomar a iniciativa.
Fique atento!

Isis Navarro é fisioterapeuta, Sócia do Consultório de Fisioterapia e Pilates (https://goo.gl/yJAGh6) e aluna especial do Mestrado do Programa de Pós Graduação em Ciência do Movimento Humano e pesquisadora convidada do grupo de pesquisa BIOMEC/UFRGS